
Moradores da Favela de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo acusam agentes da Companhia de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar de terem mantido dois adolescentes em cárcere privado e de agredi-los dentro da casa de um deles nessa quinta-feira.
Após o início dos confrontos nessa segunda-feira (2) o COE garantiu que não haveria buscas em residências sem mandato judicial durante a chamada Operação Saturação. Mas, de acordo com a versão dos moradores, dois jovens estavam na frente de uma residência e os policiais exigiram que entrassem. Avisada por uma vizinha, a dona de casa Márcia dos Santos, de 39 anos, mãe de W., foi ao local e pediu para ver seu filho. Um agente a impediu de entrar na casa.
“Eu comecei a gritar e, quando tentei entrar, aquele agente com uniforme verdinho disse que atiraria em mim”, diz Márcia. Cerca de 30 moradores cercaram a entrada da casa, também gritando. “Só aí que eles foram liberados”. Ela diz que os agentes ficaram 40 minutos dentro da casa.
A Polícia Militar disse que não se tratou de um caso de cárcere privado, pois o jovem teria convidado os agentes para entrar na casa. Além disso, a PM afirma que não houve agressão e todos mantiveram diálogos no local. A Polícia Civil continua investigando as ações da última segunda-feira, porém não há pistas dos envolvidos no vandalismo.
fonte www.ujs.org.br
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