sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

ABUSO DE PODER


Moradores da Favela de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo acusam agentes da Companhia de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar de terem mantido dois adolescentes em cárcere privado e de agredi-los dentro da casa de um deles nessa quinta-feira.

Após o início dos confrontos nessa segunda-feira (2) o COE garantiu que não haveria buscas em residências sem mandato judicial durante a chamada Operação Saturação. Mas, de acordo com a versão dos moradores, dois jovens estavam na frente de uma residência e os policiais exigiram que entrassem. Avisada por uma vizinha, a dona de casa Márcia dos Santos, de 39 anos, mãe de W., foi ao local e pediu para ver seu filho. Um agente a impediu de entrar na casa.

“Eu comecei a gritar e, quando tentei entrar, aquele agente com uniforme verdinho disse que atiraria em mim”, diz Márcia. Cerca de 30 moradores cercaram a entrada da casa, também gritando. “Só aí que eles foram liberados”. Ela diz que os agentes ficaram 40 minutos dentro da casa.

A Polícia Militar disse que não se tratou de um caso de cárcere privado, pois o jovem teria convidado os agentes para entrar na casa. Além disso, a PM afirma que não houve agressão e todos mantiveram diálogos no local. A Polícia Civil continua investigando as ações da última segunda-feira, porém não há pistas dos envolvidos no vandalismo.

fonte www.ujs.org.br

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